Fui em busca no site da revista e encontrei o conteúdo completo. Quem quiser pode dar uma olhadinha no site, Revista Saúde , tem umas matérias bem legais.
História
A forma tradicional do sushi é peixe fermentado e arroz, conservados com sal, em um processo que veio do Sudeste Asiático, onde ainda continua popular nos dias de hoje.
O termo "sushi" vem de uma forma gramatical arcaica, não usada mais em outros contextos e significa, literalmente, "é azedo", num reflexo das suas raízes históricas de alimento fermentado.
A ciência por trás da fermentação do peixe embalado no arroz é que o vinagre produzido a partir da fermentação do arroz quebra a proteínado peixe em aminoácidos. Isso resulta em um dos cinco paladares básicos, chamado umami em japonês. A forma mais antiga de sushi no Japão, narezushi, ainda se assemelha muito com esse processo. No Japão, o narezushi evoluiu para oshizushi e, por último, para edomae nigirizushi, que é o alimento conhecido mundialmente apenas como "sushi".
Atualmente, o sushi japonês preserva poucas semelhanças com o tradicional prato de arroz lactofermentado. Originalmente, quando o peixe fermentado era tirado do arroz, apenas o peixe era consumido e o arroz fermentado era descartado. O funazushi de gosto e cheiro fortes, um tipo de narezushi feito próximo ao lago Biwa, no Japão, é o que mais lembra a forma tradicional de preparação do sushi fermentado.
Iniciando-se no período Muromachi (1336-1573), o vinagre foi adicionado à mistura peixe-arroz, para dar um melhor paladar e conservação. O vinagre acentuava o azedume do arroz, aumentando seu tempo de conservação e permitindo que o processo de fermentação encurtasse, acabando por ser abandonado na preparação do prato. Nos séculos seguintes, o sushi de Osaka evoluiu para o oshi-zushi. Frutos do mar e arroz eram prensados usando-se uma esteira de bambu. Em meados do século XIII, essa forma de preparação chegou a Edo (a atual Tóquio).
A versão contemporânea, internacionalmente conhecida apenas por sushi, foi desenvolvida por Hanaya Yohei (華屋与兵衛; 1799–1858) no final da era Edo. Essa técnica era uma forma primitiva de fast-food que não era fermentada, pois era preparada rapidamente, e que podia ser comida em bancas armadas na rua ou em teatros. Nessa época, esse tipo de sushi ficou conhecido como edomae zushi, pois era produzido com peixes frescos pescados em Edomae (a atual Baía de Tóquio). Apesar de hoje em dia os peixes não virem mais desse lugar, o sushi ali produzido ainda é formalmente conhecido como edomae nigirizushi. (Fonte: wikipedia)
Como montar
1. Preenchimento
Coloque uma folha de alga sobre a esteira de bambu. Espalhe o arroz, que é mais empapado que o brasileiro, por toda a superfície do ingrediente verde-brilhoso. O ideal é que a camada tenha 1 centímetro de altura. Deixe a faixa direita da alga sem cobertura. No centro, cave um buraco, mas não muito fundo. Nesse fosso, coloque os ingredientes que formarão o recheio. Vale o peixe cru - pode ser salmão, atum ou cavala - e vegetais, como o pepino e a clássica cebolinha.
2. Sem perder a ternura
Enrole a alga com a ajuda da esteira. Pressione o conteúdo com firmeza. Só tome cuidado para não apertar demais: o arroz pode sair pelas beiradas. Umedeça a área vazia e cole-a ao restante do cilindro.
3. Gosto de cultura
Os bolinhos nipônicos são tradicionalmente servidos em número ímpar - os pares aparecem só em ocasiões fúnebres. Os sushis precisam vir acompanhados de shoyu, gengibre e, eventualmente, wasabi.
Ingredientes
Alga Nori:
Versão prensada e seca, é composta de proteínas e carboidratos. Possui poucas fibras e nada de gordura.
Arroz:
Tem vinagre, açúcar, sal e glutamato monossódico. É prejudicial se ingerido em quantidades enormes.
Peixe:
Suas proteínas são poderosas. Comido cru, mantém intacta uma série de gorduras boas e minerais.
Alga Nori:
Versão prensada e seca, é composta de proteínas e carboidratos. Possui poucas fibras e nada de gordura.
Arroz:
Tem vinagre, açúcar, sal e glutamato monossódico. É prejudicial se ingerido em quantidades enormes.
Suas proteínas são poderosas. Comido cru, mantém intacta uma série de gorduras boas e minerais.
Hortaliças:
Elas guardam diversos nutrientes. O pepino é composto de 95% de água e tem ação diurética.
Shoyu:
O molho de soja é rico em sódio. Uma colher de sopa já tem 800 mg do mineral, ou 40% da recomendação diária.
Gengibre:
Comido em fatias finas e firmes, seus óleos têm ação anti-inflamatória e antioxidante.
Wasabi:
Pasta de raiz-forte, serve para matar algumas bactérias do peixe e ajuda na digestão.
Tipos
Uramaki:
O arroz fica do lado de fora e a alga na parte de dentro. A camada externa conta com gergelim, oleaginosa rica em magnésio.
Hossomaki:
O bolinho é o mais fino que existe. O arroz fica bem prensado. Leva pepino, atum e picles, uma beleza para a saúde.
Futomaki:
Tem formato cilíndrico e é de maior circunferência, sendo o mais servido em restaurantes japoneses.
Nigiri:
Esse tipo não possui a capa de alga. O peixe é prensado ao arroz. Para juntar os dois itens, usa-se o wasabi.
Temaki:
O cone facilita nas refeições rápidas, com os dedos. Cuidado com os recheios gordurosos, como o creme de queijo.
Califórnia:
Criado nos Estados Unidos, leva abacate, manga, maionese e gergelim. Um dos tipos mais calóricos.
Hot Roll:
Versão empanada e frita, tem altas taxas de gordura e sempre fica de fora das mesas mais saudáveis e tradicionais.
Sashimi:
Ele é feito com carnes de peixes e frutos do mar, como salmão, atum, lula, camarão e polvo. Os molhos e temperos típicos - shoyu, gengibre e wasabi - fazem parte do preparado. As fatias finas, macias e cruas são cheias de substâncias saudáveis, como o ômega-3, o selênio e as vitaminas A e D.
O que beber:
O mais comum é acompanhar os bolinhos de peixe cru com chá-verde, bebida preferida da maioria dos japoneses. A infusão, diga-se, é ótima para resguardar a memória e perder peso, mostram pesquisas recentes. É aceitável também pedir cerveja leve, típica do Oriente, ou água mineral. Mas… não é recomendado tomar saquê, bebida fermentada de arroz, junto com o sushi! Isso porque ambos são feitos com o cereal branco. Para outras receitas, o drinque está liberado.
Etiqueta
Duas maneiras:
O sushi pode ser comido com o hashi, os pauzinhos, ou com a mão. O shoyu deve molhar apenas o peixe e nunca tocar o arroz.
Papilas agradecem:
A iguaria é levada à boca com o pescado virado para baixo, no sentido da língua. A ideia é sentir o gosto da carne antes do sabor do arroz e da alga.
Nos intervalos:
O gengibre serve para limpar o paladar entre um prato e outro. A raiz bege não pode estar mole e, sim, com aspecto rígido. O wasabi, pasta ardida feita de uma planta japonesa, deveria ser colocado entre o arroz e o sushi, ainda na montagem.
Uso dos talheres:
O hashi é mantido paralelo quando não estiver em uso. Nada de espetá-lo no arroz: a ação é muito ofensiva e remete a velórios.
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